quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Das dores que não sei


Sinto que falta algo.Algo que não sei o que é.
Mas meu peito grita.Chora em silêncio.Chama por algo que não vê.
Algo que pode estar bem perto,mas como encontrar alguma coisa se você não sabe o que está procurando?!
Às vezes as lágrimas desafogam minha alma,como um rio que se desafoga no mar.
Às vezes elas insistem em chegar nos momentos mais inoportunos.
Disse o poeta que assim como as palavras são lágrimas não choradas,as lágrimas são palavras não escritas.
Podemos precisar de alguém,de alguma coisa,de um emprego novo,de um hobbie novo,de amigos novos,de novos amores...Não sabemos bem...
Não temos certeza do que é.
Quando somos crianças,achamos que nossos pais sabem de tudo.
É engraçado chegar na idade em que estou e ter a certeza que ser adulto é não ter certeza de nada.A cabeça dos adultos também é povoada de dúvidas,muitas inclusive que permanecem para sempre sem resposta.
Acho até que os adultos tem mais medo e incertezas que as crianças,porque quanto mais se conhece do mundo,menos se pode entendê-lo.
Há dores que simplesmente não podemos explicar."As dores do silêncio." 
Dores que só podem ser sentidas.Dores que um abraço anestesia muito mais que todas as palavras do mundo.
As dores que não mostram suas faces,que se escondem por trás de máscaras que não conseguimos,por algum motivo,retirar de imediato.
Máscaras presas por algo bem resistente,que vai perdendo sua força à medida em que vamos lutando,caminhando e descobrindo.As coisas vão se tornando menos confusas.
Disse um famoso autor,que a solução de todo  problema,após resolvido, parece óbvia,mas a vitória só foi possível graças a uma série de pequenas vitórias que passaram despercebidas.
Choramos lágrimas que não queremos chorar,sentimos dores que não queremos sentir,expressamos sorrisos meramente materiais,enquanto a alma grita.
Disse uma famosa autora que há momentos em que precisamos ter um sorriso materializando a falsa alegria,porque poucas coisas nos fazem sorrir quando nossas almas estão esgotadas,mas há uma luz que nunca se apaga enquanto ainda vive a esperança.
Rimos e choramos,e assim vamos trilhando nossos caminhos.Há tempos em que mais choramos que rimos,outros em que mais rimos que choramos.
Existem coisas que simplesmente não podemos traduzir em palavras.E essas,são a maior parte das coisas do mundo.São as mais simples e complexas.Mistérios repletos de beleza ou nem tanto assim.Depende da ótica,depende do tempo.Esses,são os sentimentos.
Cabe a nós tentar enxergar,com calma,com paciência.Cabe a nós buscar enriquecer nossas almas e fazer de cada riso ou choro fonte de crescimento,de preenchimento.
Cabe a nós entender que pouco a pouco alcançaremos e que ,em todo caso,nem mesmo precisamos esperar alcançar.
Precisamos aprender a viver o hoje,sem preocupações demasiadas com o futuro.O futuro é uma consequencia do presente,portanto,para que o futuro seja bonito,é preciso viver bem o presente.
"Uma vida bem sucedida é sua para ser concretizada,mas ela não lhe será dada simplesmente,sem se importar com quem seja.
A sua vida requer de você o seu ativo e participativo compromisso.
O passado já está distante e não pode mais voltar à sua frente.
O futuro ainda não lhe está disponível.Tudo o que você tem é o agora,e quanto a isso você pode fazer uma grande diferença!!".

Façamos a diferença!


"Se o cotidiano lhe parece pobre, não o acuse: acuse-se a si próprio de não ser muito poeta para extrair as suas riquezas."

4 comentários:

Ermon Bhering disse...

E que sempre façamos a diferença. Toda a diferença! ;)

Jéssica Vieira disse...

Sempre!;)

Unknown disse...

Nossa! PÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁRA!
Que lindo, amiga!
ADOREI!
;*

Jéssica Vieira disse...

;*